terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PRAZER COMOVENTE


A flor de cheiro tão suave que te oferto neste momento,
Já venho colhendo-a no jardim silvestre do teu coração;
E a minha vontade agora, amor, é só nutrir-me, no vento
Que amacia os nossos corpos amorosos, de tua emoção
 
Tão sentimental; fluindo como um rio em amável sustento
De nossa união afetiva, cujas águas doces, numa sedução
Amorosa, nos banha com pétalas cheirosas; o nosso alento
Íntimo, tão unitivo, é como seiva de flor, cheio de adoração.
 
Flui, por entre a relva fresca, o gozo delicioso do nosso amor,
Perfumando a amena manhã com o nosso prazer comovente,
Quando o vento ainda nos envolve com o cheiro suave da flor.
 
Porém, o próprio vento agora refresca o nosso amoroso calor,
Antes que nos banhemos no rio das águas mansas cristalinas,
Na quietude bucólica da manhã de excelsas claridades divinas.
 
Escritor Adilson Fontoura


 

 

  




   

 


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