A flor de cheiro
tão suave que te oferto neste momento,
Já venho
colhendo-a no jardim silvestre do teu coração;
E a minha vontade
agora, amor, é só nutrir-me, no vento
Que amacia os
nossos corpos amorosos, de tua emoção
Tão sentimental;
fluindo como um rio em amável sustento
De nossa união
afetiva, cujas águas doces, numa sedução
Amorosa, nos
banha com pétalas cheirosas; o nosso alento
Íntimo, tão
unitivo, é como seiva de flor, cheio de adoração.
Flui, por entre a
relva fresca, o gozo delicioso do nosso amor,
Perfumando a
amena manhã com o nosso prazer comovente,
Quando o vento
ainda nos envolve com o cheiro suave da flor.
Porém, o próprio
vento agora refresca o nosso amoroso calor,
Antes que nos
banhemos no rio das águas mansas cristalinas,
Na quietude
bucólica da manhã de excelsas claridades divinas.
Escritor Adilson Fontoura
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