Componho sempre
com a alma leve,
como a água
nas nuvens
vaporosas;
bem sei que a
vida
carnal é tão
breve...
Ó, almas, cuidem
em ser
espirituosas!
Que a leveza da
poesia
em mim conserve,
as energias
fluídicas
das almas
dadivosas;
em cada instante
poético de minha
verve,
sinto o êxtase
criador
das artes
caprichosas.
Sem a leveza das
nuvens
em minha poesia,
como
beber da água que
despeja versos
chuvosos?
Como posso
revertê-la
em pesadas nuvens
sombrias, para
que,
nos versos, jorre
Deus,
os seus poderes
aquosos?
Decerto, dependo
da alma
leve, para sentir
o influxo
poético
inspirador.
Porquanto, não se
faz
poesia, sentindo
o peso
do vaso corpóreo,
mas sentindo a
leveza
do espírito
criador!
Escritor Adilson
Fontoura
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