Um verso meu de amor
voa tão leve como lã,
levado pelo vento
suave que passa;
quando me inspiro
em plena manhã,
olhando a criança
que brinca com graça.
O amor é sempre
a virtude que realça
em qualquer instante
na consciência sã;
e quando o verso
amoroso flui da alma,
que abraça o arbusto
frondoso repleto
da doce avelã,
o poema vai-se
construindo movido
pela inspiração
que se harmoniza
com a beleza
matinal da natureza;
e assim, tão imensa
é a minha prazerosa
emoção em versejar
no alvor da manhã
de lírica singeleza.
Porque a leveza
do meu poema
emerge de minha
alma sintonizada
com o belo amoroso
que se destaca
das paisagens naturais;
e quando, enfim,
o concluo, provo
da doce avelã sob
a arvoreta sazonada,
sentindo em minha
alma poética, o êxtase
das delícias sentimentais.
Escritor Adilson Fontoura
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