Brota agora a
poesia aromática do íntimo da flor,
trazida pelo
vento ameno, cuja vontade generosa,
refresca nas
sombras, as águas da fonte do amor,
onde o poeta se
encanta com a sua amada graciosa.
O aroma da flor
no vento seduz a poesia buliçosa,
que a conduz ao
ninho nas frondes em morno calor;
precisa o poeta
da poesia, para recitá-la num clamor
Caem as folhas
secas com o passar suave do vento,
quando o sol
dissipa por trás da montanha imensa;
o espelho d’água
na fonte já reflete o brilho do luar,
e o poeta já doa
a poesia, num amoroso sentimento
à sua amada, que,
no frescor da noite, já sente intensa
vontade em amá-lo
na fonte do amor: flor a se ofertar!
Escritor Adilson Fontoura
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