domingo, 19 de janeiro de 2014

A FONTE DO AMOR



Brota agora a poesia aromática do íntimo da flor,
trazida pelo vento ameno, cuja vontade generosa,
refresca nas sombras, as águas da fonte do amor,
onde o poeta se encanta com a sua amada graciosa.
 
O aroma da flor no vento seduz a poesia buliçosa,
que a conduz ao ninho nas frondes em morno calor;
precisa o poeta da poesia, para recitá-la num clamor
de nobre fidelidade a sua amada, na fonte luminosa.
 
Caem as folhas secas com o passar suave do vento,
quando o sol dissipa por trás da montanha imensa;
o espelho d’água na fonte já reflete o brilho do luar,
 
e o poeta já doa a poesia, num amoroso sentimento
à sua amada, que, no frescor da noite, já sente intensa
vontade em amá-lo na fonte do amor: flor a se ofertar!
 
Escritor Adilson Fontoura

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