Voo em
perispírito no passar do vento,
No ensaio habitual do desenlace carnal;
Gozo livre do etéreo vindouro momento,
De volta à primária realidade
espiritual.
Um fio fluídico me liga ao vaso
corporal;
Enquanto visito com tão nobre intento,
O meu lar futuro, a minha vida natural;
Breve instante
isento do mundo cruento.
A morte não faz
morrer a eterna razão!
Morre só o corpo, moradia temporária
Da alma, que nele, aprende a
evoluir;
Não importa à alma, a dor
funerária,
Se já voa livre rumo ao seu eterno
porvir;
Ela vai reusar a
razão na desencarnação.
Escritor Adilson
Fontoura
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