terça-feira, 8 de julho de 2014

O MESMO DE MIM

Acho bem melhor admitir como espírito que não tenho fim;
O que finda, se transforma; o que não finda será eterno.
 
Após o meu desenlace, continuo sendo eu, o mesmo de mim,
Numa sequência de vida, boa ou ruim, no céu ou no inferno.
 
Como espírito aprendiz, evoluo em dois mundos distintos,
Sem jamais perder a razão que caracteriza a minha eternidade.
 
Outrora habitei em seres carnais, vasos corpóreos já extintos,
E hoje acumulo experimentos em minha incessante realidade.
 
Não me ocupo em sonhar com o real do meu viver carnal,
Pois o meu espírito sonha mais com a realidade surreal.
 
Embora eu ainda sonhe com a crueldade das almas inferiores,
Creio nos bens morais que as convertam em almas superiores.

Assim, sou o mesmo de mim, em todas as épocas da humanidade.
Ainda tenho muito que aprender até o alcance da feliz eternidade!
 
Escritor Adilson Fontoura
 





Nenhum comentário:

Postar um comentário