Acho bem melhor admitir como espírito que não
tenho fim;
O que finda, se transforma; o que não finda
será eterno.
Após o meu desenlace, continuo sendo eu, o
mesmo de mim,
Numa sequência de vida, boa ou ruim, no céu ou
no inferno.
Como espírito aprendiz, evoluo em dois mundos
distintos,
Sem jamais perder a razão que caracteriza a
minha eternidade.
Outrora habitei em seres carnais, vasos
corpóreos já extintos,
E hoje acumulo experimentos em minha
incessante realidade.
Não me ocupo em sonhar com o real do meu viver
carnal,
Pois o meu espírito sonha mais com a realidade
surreal.
Embora eu ainda sonhe com a crueldade das
almas inferiores,
Creio nos bens morais que as convertam em
almas superiores.
Assim, sou o mesmo de mim, em todas as épocas
da humanidade.
Ainda tenho muito que aprender até o alcance
da feliz eternidade!
Escritor Adilson Fontoura
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