Transcrito da REDE
PLANETA AZUL
Direcionada à Divulgação
da Doutrina Cristã Espírita
Postado por Tanise Sheibe
Basicamente, do ponto de
vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem
realizadas:
1- Purificar nossas
inferioridades: curar o medo, a raiva, o pessimismo, a ansiedade, a tendência
de se isolar, a tendência de se magoar, a tendência de se deprimir, a tendência
da agressividade, entre tantas outras emoções negativas.
2- Nos harmonizar com
espíritos conflitantes: está nas relações um dos nossos maiores desafios.
Conquistar harmonia,
perdoar, aceitar, tolerar, desenvolver a paciência e o amor incondicional são
os maiores desafios que surgem nos relacionamentos, portanto, configura-se uma
importante meta a ser alcançada.
é de se esperar que uma
pessoa que esteja sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha
naturalmente a tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais
diversas formas. As atitudes de doação - em diversos aspectos da existência - e
da compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com
suas essências.
TEMOS A TENDÊNCIA DE
ACHAR CULPADOS
É muito comum
encontrarmos pessoas que colocam a culpa dos conflitos e das crises conjugais na
outra pessoa.
Também é comum ver que em
diversas situações, muitos elegem um obsessor ou uma influência espiritual
maligna, como responsável pelo problema.
Por isso, antes de
adentrarmos a questão da obsessão espiritual nas relações matrimoniais, precisamos
entender que na busca da harmonia, são atitudes simples que fazem toda a
diferença.
Elas se resumem em
compreender que atraímos parceiros que tenham a capacidade de aflorar nossas
afinidades, mas também nossas inferioridades.
EM TODO TIPO DE RELAÇÃO QUEREMOS
MODELAR AS PESSOAS!
Infelizmente, a falta de
paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são
características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse
planeta.
Talvez pudéssemos excluir
não mais que umas cem pessoas em todo o globo as quais estão isentas dessas
atitudes negativas.
Portanto, essa é uma
realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como
normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes! Onde isso
repercute mais em nossas vidas? Com certeza, em diversas áreas de nossa
existência, mas principalmente nos relacionamentos.
Tudo o que criticamos em
uma pessoa acontece pela falta de tolerância, falta de amor ou compaixão.
Queremos - em cem por cento dos casos - que a pessoa se comporte como nós
achamos que ela deve se comportar.
E o pior, costumamos
gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa age de
forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
E quando elas começam a
ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos - porque todo mundo muda - e
essa mudança necessariamente não nos agrada, nesse momento o nosso
relacionamento com elas começa a se complicar.
Complicar porque
começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a
que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!
Nesse caminho, vamos
ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em
resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Quando isso acontece,
estamos abrindo as portas para que todo o mal venha ampliar os conflitos dessa
relação, até mesmo obsessões espirituais.
Mas mesmo assim, será que
temos o direito de dizer que a causa do conflito e da possível separação seja
realmente a ação maligna de um ou mais espíritos? E qual a solução para isso?
Como contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as
pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito
pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é
responsável pela sua felicidade.
Da mesma forma, jamais
aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.
Quando o comportamento de
alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido,
mais tortuoso, mais custoso, mais escuro.
Não seja um modelador de
pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o
segredo para estabelecer relações pautadas no amor.
A OBSESSÃO ESPIRITUAL É
ATRAÍDA PELO CASAL
Por sintonia e
principalmente por negligenciar a importância da disciplina espiritual
constante, com muita facilidade um relacionamento pode ser afetado
espiritualmente por obsessores, os quais venham estimular mais conflitos,
discórdia e desamor entre as partes.
Alguns espíritos podem
vir por conta de ligações negativas de vidas passadas, outros podem ser
atraídos pelo padrão de pensamentos perturbados do casal ou de um dos cônjuges.
Nesses casos, esses seres
conseguem facilmente estimular que as inferioridades do casal sejam
evidenciadas e com isso o hábito da crítica se expande descontroladamente.
Já outros obsessores
podem ser espíritos sofredores que quase não tem consciência de que estão
atrapalhando.
Alguns nem percebem que
já desencarnaram. Existe também a obsessão em que há espíritos conscientes e
habilidosos na prática do mal, esses facilmente detectam os pontos de conflito
na personalidade de cada um, e assim os exploram com muita perícia, ampliando a
intensidade dos conflitos.
Esses obsessores mais
especializados são atraídos para a vida de um casal por conta de laços de vidas
passadas ou também por trabalhos de magia negra.
Mas a regra que vale para
toda situação de obsessão é que essas influências espirituais entram sempre por
uma fenda, que sempre é gerada por uma falha moral, seja mental ou emocional.
Portanto, não existem
vítimas.
Grande parte das
influências espirituais negativas seriam evitadas se o casal tivesse como
hábito e rotina em seu lar, a busca constante pela espiritualidade e a prática
da oração.
A arte de construir e
manter um relacionamento em harmonia acontece na mesma proporção em que se
dedica amor, admiração e tolerância.
Por isso, para ser feliz,
ambos precisam desenvolver sabedoria, paciência para assimilar em silêncio e
resignação, as crises temporárias da outra pessoa.
Bruno Gimenes
Fonte: Revista Cristã de
Espiritismo
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