Mulher nua, tão
sensual,
sob a chuva
tropical;
sente no corpo e
na alma,
o frescor da
natureza;
mulher nua, em
tão
espontâneo viver
carnal,
ostenta tão belo
corpo
em genuína
singeleza.
Mulher nua, sob a
chuva,
em ambiente tão
natural;
saúda a natureza,
templo
sagrado da divina
grandeza;
tão sensível,
mulher nua,
em meio a chuva
fenomenal,
tirita no frio
tropical,
em gesto de
sensual nobreza.
Mulher nua, tão
linda, tão
deliciosa para
ser admirada
sob a chuva a
cair maviosa,
refrescando o seu
corpo
macio, curvilíneo
e delgado;
tão meditativa,
mulher nua,
com os cabelos
ensopados,
pensa na paz que
sente,
deleitando-se em
meio
a efêmera
chuvarada;
harmonizando-se
com a paz
campesina, e
absorvendo
os aromas
silvestres
das flores e dos
capins
tão encharcados.
Ó, mulher nua,
com a sua
lubricidade
natural, não só
seduz, mas também
deixa
envolver-se pelos
encantos
dos elementos
naturais
chuvosos, numa
comunhão
amorosa que
transcende
os meros prazeres
carnais;
conquanto, em seu
despir
espontâneo sob a
chuva,
compartilha
também
da natureza
pluviosa
despida, no
deleite
harmonioso
recíproco
de singular
cópula espiritual!
Escritor Adilson
Fontoura
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