terça-feira, 6 de maio de 2014

ALMAS AFINS


Olho para você agora, amor, com a mesma doçura
que olhava a pouco instante para as aves se amando
no interior do ninho, onde a vida alada, em candura
afetiva, nutria-se da paz do instante sem está voando.
 
Olho-a como olho para a lua clareando a noite escura,
e nós dois, almas afins, do nosso amor se alimentando
sob o brilho do luar, à beira da nascente de água pura
e fresca, sem vermos as almas boas nos observando.
 
Em nosso olhar, a lua parece sorrir, repleta de alegria
nos saudando, refletida no espelho das águas correntes;
enquanto as almas boas abençoam a nossa harmonia
 
amorosa, na paz do silêncio noturno das aves dormentes.
E, sempre nos olhando, entre abraços e beijos gostosos,
vamos curtindo, tão felizes, os nossos vínculos amorosos!
 
Escritor Adilson Fontoura







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