Olho para você
agora, amor, com a mesma doçura
que olhava a
pouco instante para as aves se amando
no interior do
ninho, onde a vida alada, em candura
afetiva, nutria-se
da paz do instante sem está voando.
Olho-a como olho
para a lua clareando a noite escura,
e nós dois, almas
afins, do nosso amor se alimentando
sob o brilho do
luar, à beira da nascente de água pura
e fresca, sem
vermos as almas boas nos observando.
Em nosso olhar, a
lua parece sorrir, repleta de alegria
nos saudando, refletida
no espelho das águas correntes;
enquanto as almas
boas abençoam a nossa harmonia
amorosa, na paz
do silêncio noturno das aves dormentes.
E, sempre nos
olhando, entre abraços e beijos gostosos,
vamos curtindo,
tão felizes, os nossos vínculos amorosos!
Escritor Adilson Fontoura
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