terça-feira, 27 de maio de 2014

VERSOS ALADOS


O canto do pássaro
me estimula,
 
a compor os meus
versos alados;
 
quando a inspiração
agora pulula,
 
diante dos meus
olhos admirados;
 
retirando poesia
dos matos molhados
 
e da destreza
do pássaro,
 
que pula de folha
em folha, emitindo

trinados maviosos
ante a manhã,

que congratula
a poesia, nascida

do canoro canto
do pássaro que,

tão livre, já revoa,
fazendo pirueta
 
no frescor do vento,
aprazendo o poeta,

que ri à-toa, à-toa...
Mas, fazer poesia
é mesmo assim;

ela brota da magia
do poético instante;

pode ser: do suave
aroma do jasmim,
 
ou do trilo agudo
do pássaro cantante.
 

Escritor Adilson Fontoura





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