O canto do pássaro
me estimula,
a compor os meus
versos alados;
quando a inspiração
agora pulula,
diante dos meus
olhos admirados;
retirando poesia
dos matos molhados
e da destreza
do pássaro,
que pula de folha
em folha, emitindo
trinados maviosos
ante a manhã,
que congratula
a poesia, nascida
do canoro canto
do pássaro que,
tão livre, já revoa,
fazendo pirueta
no frescor do vento,
aprazendo o poeta,
que ri à-toa, à-toa...
Mas, fazer poesia
é mesmo assim;
ela brota da magia
do poético instante;
pode ser: do suave
aroma do jasmim,
ou do trilo agudo
do pássaro cantante.
Escritor Adilson Fontoura
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