Jamais deixarei
de brincar de fazer
poesia como criança,
cujo prazer é só
de brincar; enquanto
a minha poesia flui
de sua íntima moradia,
os meus versos ensinam
a arte de bem amar.
Fazer poesia para mim
é como a luz do dia,
na qual, Deus atua qual
sol, para nos iluminar;
pois a minha poesia
se nutre da virtuosa
energia que emana
harmoniosa do cosmo
estelar. Brinco de fazer
poesia como criança
sorrindo, semeando
o amor pueril no jeito
ingênuo de brincar;
agora mesmo, ela
(a poesia) me faz
cócega, caçoa do meu
versejar; mas não ligo
não, porque ela é assim
mesmo, como o amor,
vai fluindo em sensualidade
poética, deixando o meu
coração emocionado;
pois fazer poesia é para
mim, um exercício edificante
do amor sublimado.
Escritor Adilson Fontoura
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