O soneto é belo
por sua concisão poética,
Mas não tão fácil
de fazer-se como poesia;
Jamais será tão
longo como a poesia épica;
Porém, para quem
o compõe com mestria,
Terá o seu valor
como uma poesia singular;
É tão pequeno,
mas cabe em todo coração
Amoroso que
cultiva o mister do bem amar;
Já doa-se como poesia,
fluindo em emoção
Lírica no
interior do espírito leitor virtuoso;
Que o acolhe qual
seiva fluídica energética,
Cuja eficácia
moral, equivale a uma prédica
Simples e sincera
ao Criador misericordioso;
Fechando assim o
poeta com chave de ouro,
Esse gênero
literário conciso tão primoroso!
Escritor Adilson Fontoura
Nota: em 1978, há
36 anos, quando eu desfrutava
dos meus 22 anos
de vida carnal, tive a oportunidade
de estrear com
alguns sonetos em página inteira
na coluna
literária do saudoso jornalista Raimundo
Galvão,
intitulada SUA VEZ. Em breve apresentação
ele assim se
expressou: “O soneto poderá ser talvez,
a mais difícil
arte poética, pelo que requer de ritmo,
cadência,
musicalidade da rima. Adilson Amaurí Fontoura
estreia hoje na
coluna SUA VEZ. Resolve incursionar
nesse difícil
caminho. Seria Adilson, já, um sonetista
pronto, acabado?
Evidentemente, ainda não, mas
pela mostra, dele
se pode esperar muito.”
Destacando entre
os dez sonetos publicados:
“Tristes Dias de
Inverno e o Rio”, dizendo que obtive
bons momentos ao
escreve-los. A Coluna foi criada
na época, para
divulgar os novos poetas de Itabuna
e regiões
circunvizinhas. Naturalmente o saudoso
jornalista,
respaldado em sua intuição literária,
apostava em
descobrir novos possíveis talentos
poéticos. Realmente,
se estivesse vivo entre nós,
iria orgulhar-se
em ter dado a oportunidade
de publicação em
jornal dos primeiros textos
poéticos do
futuro poeta e escritor Adilson Fontoura.
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