terça-feira, 17 de junho de 2014

O SONETO É BELO

O soneto é belo por sua concisão poética,
Mas não tão fácil de fazer-se como poesia;
Jamais será tão longo como a poesia épica;
Porém, para quem o compõe com mestria,
 
Terá o seu valor como uma poesia singular;
É tão pequeno, mas cabe em todo coração
Amoroso que cultiva o mister do bem amar;
Já doa-se como poesia, fluindo em emoção
 
Lírica no interior do espírito leitor virtuoso;
Que o acolhe qual seiva fluídica energética,
Cuja eficácia moral, equivale a uma prédica
 
Simples e sincera ao Criador misericordioso;
Fechando assim o poeta com chave de ouro,
Esse gênero literário conciso tão primoroso!
 
Escritor Adilson Fontoura
 
Nota: em 1978, há 36 anos, quando eu desfrutava
dos meus 22 anos de vida carnal, tive a oportunidade
de estrear com alguns sonetos em página inteira
na coluna literária do saudoso jornalista Raimundo
Galvão, intitulada SUA VEZ. Em breve apresentação
ele assim se expressou: “O soneto poderá ser talvez,
a mais difícil arte poética, pelo que requer de ritmo,
cadência, musicalidade da rima. Adilson Amaurí Fontoura
estreia hoje na coluna SUA VEZ. Resolve incursionar
nesse difícil caminho. Seria Adilson, já, um sonetista
pronto, acabado? Evidentemente, ainda não, mas
pela mostra, dele se pode esperar muito.”
Destacando entre os dez sonetos publicados:
“Tristes Dias de Inverno e o Rio”, dizendo que obtive
bons momentos ao escreve-los. A Coluna foi criada
na época, para divulgar os novos poetas de Itabuna
e regiões circunvizinhas. Naturalmente o saudoso
jornalista, respaldado em sua intuição literária,
apostava em descobrir novos possíveis talentos
poéticos. Realmente, se estivesse vivo entre nós,
iria orgulhar-se em ter dado a oportunidade
de publicação em jornal dos primeiros textos
poéticos do futuro poeta e escritor Adilson Fontoura.





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