Esse temor de
morrer, da alma que não morre;
De querer o máximo da vida carnal por
ambição;
Da vida ansiosa que se esvai e no tempo
escorre;
De querer o bem a si sem pensar no
bem do irmão.
Esse desamor com o próximo, de alma impiedosa;
Do prazer mórbido em humilhar sem
compaixão;
Da vida mundana promíscua em orgia
libidinosa;
Do acúmulo de
futilidades na vida de reles ilusão.
Esse instinto
louco de matar, da alma em perdição;
Essa tirania corrupta que impele à treva
infernal;
Essa anomalia cármica acumulada na impura
razão;
Esse pesadelo constante penando no
ínfimo umbral.
Esse mau cheiro miásmico exalado da alma
pestilenta;
Esses
fluidos maléficos que irradiam energias negativas;
Esse prazer insano de subjugar pela
violência sangrenta;
Dessa alma que
não morre, mas se compraz com ações nocivas.
Escritor Adilson Fontoura
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