Corre o rio manso por entre as pedras limosas,
onde os peixes exercem o labor da piracema;
em alarido festivo cantando árias melodiosas,
pássaros observam o caçar voraz da seriema.
Rios perenes a correrem lentos pelos sertões;
irrigam com águas potáveis férteis plantações;
o amor do sertanejo à terra, ao rio é
singular!
Deus nutre a quem nasce em qualquer lugar!
Rios que sustentam os humildes pescadores,
no labor diário sobre barcos, canoas,
jangadas;
peixes se juntam nas redes dos trabalhadores,
tangidos pelas mães-d’água espiritualizadas.
Nascem os rios dos filetes de água nas serras;
a descerem pelos boqueirões, vales, enseadas;
a missão dos rios é fertilizar as imensas
terras;
para após adocicar os mares de águas salgadas.
A Água-Deus dos rios é a base essencial à
vida!
A vida moral que será cada vez mais
edificante!
A água espiritual dos rios lhe doará
sobrevida!
Numa Terra com Suficiência Divina Eternizante!
Escritor Adilson Fontoura
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