sexta-feira, 5 de setembro de 2014

POÉTICO CANTO

Agora, em que deixo
Fluir o meu pranto
 
Alegre, na face de minha
Alma tão contente;
 
Rega o meu choro,
O meu poético canto,
 
No fluxo mágico
Da inspiração presente.
 
Quão chuva de versos,
A minha alma sente;
 
Tão feliz, o meu coração
Enche-se de encanto;
 
Não mais sofro do que
Em mim foi tão carente;
 
Alma que me ama,
Como te esperei tanto!
 
Rio caudal em mim,
Fluindo tão lacrimejante;
 
Nutre de amor choroso
O meu belo interior;
 
Reverta em riso o pranto
De minha alma amante;
 
Não há emoção mais bela
Do que a alma sorrir com amor!
 
Ó, tão poético canto, a devolver
Nobres sentimentos amorosos!
 
Eterniza em minha alma
Tão inefáveis satisfações espirituais!
 
Que jamais falte o Amor de Deus
Em meus gestos generosos!
 
Agora e sempre que a minha
Alma chora sorridente, fluindo
 
Lágrimas afetivas em minhas
Doações amorosas transcendentais!
 
Escritor Adilson Fontoura                                                     
 

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