Lembra-te de viver, conquistando a glória eterna do espírito.
Diariamente retiram-se da Terra criaturas cujo passo se imobiliza nos
angustiosos tormentos da frustração...
Estendem os braços para o ouro que amontoaram, contudo..., esse ouro
apenas lhes assegura o mausoléu em que se lhes guardam as cinzas.
Alongam a lembrança para o nome em que se ilustraram nos eventos
humanos, todavia... quase sempre a fulguração pessoal de que se viram objeto
apenas lhes acorda o coração para a dor do arrependimento tardio.
Contemplam o campo de luta em que se desenvolveram transitório domínio,
mas..., não enxergam senão a poeira da desilusão que lhes soterra os sonhos
mortos.
Sim, em verdade, passaram no mundo em carros de triunfo na política, na
fortuna, na ciência, na religião, no poder...
No entanto, incapazes do verdadeiro serviço aos semelhantes, enganaram
tão somente a si próprios, no culto ao egoísmo e ao orgulho, à intemperança e à
vaidade que lhes devastaram a vida.
E despertam, além da morte, sem recolher-lhe a renovadora luz.
Recorda os que padecem na derrota de si mesmos, depois de se acreditarem
vencedores, dos que choram as horas perdidas, e procura, enquanto é hoje,
enriquecer o próprio espírito para o amanhã que te aguarda, porque, consoante o
ensino do Senhor, nada vale reter por fora o esplendor de todos os impérios do
mundo, conservando a treva por dentro do coração.
(Emmanuel)
( Transcrito da página do Grupo Amigos, postado por Raimundo Almeida ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário