Escritor Adilson Fontoura
A flor do
amor
nasce no
tempo.
O tempo
infindo.
O túnel
do amor.
A flor e
o tempo
unidos em
cópula;
no clarão
do dia;
no ermo
da noite.
O que é o
amor,
se não
essa flor,
louca de
desejo
para ser
amada?
O que é o
tempo,
se não
essa ave
solta no
vazio
à cata do
amor?
Sofre o
tempo,
à fuga da
flor?
Ao léu do
vento,
voa o
tempo à flor?
Face
rósea da flor,
ao sabor
do amor.
Derrama
no tempo,
doce mel
de abelha;
que solta
centelha
de fogo
abrasador,
num gesto
sensual
de amor à
flor.
A flor
aberta
à mercê
do tempo:
ri-se de
contente,
cheia de
deleite.
A flor do
tempo.
O tempo
da flor.
Amam-se
no templo:
O templo
do tempo.
Onde
reina a flor,
tão louca
de amor.
Um amor
profundo,
de alma
no mundo;
de tempo
sem hora;
de flor
que flora;
de abelha
na flor;
mel doce
de amor.
O amor da
flor.
O amor do
tempo.
Juntos
num só amor,
ao léu do
vento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário