As tuas bochechas, meu amor,
Se parecem com duas rosas
Silvestres do campo em flor,
Que, tão suaves e sedosas,
Ornam e aromatizam o teu
Corpo macio sobre a cama,
Na qual, algo nos ocorreu:
As tuas bochechas são rosas
Rubras nos jardins de Jesus;
Tão puras, tão maravilhosas,
Estão cheias da divina luz.
Rosas do campo, são as tuas
Faces, que, róseas qual sol
No ocaso, logo me insinuas,
Que o nosso amor no arrebol
Do estio, é mais fervoroso
Do que na frieza do inverno;
Embora seja tão maravilhoso,
Cada instante do nosso eterno
Amor, no inverno ou no verão,
Amar-te é sempre um prazer;
Até mesmo em nossa solidão,
A sentir o nosso bem-querer.
As tuas bochechas tão rosadas,
Adornam de rosas o nosso amor;
Nos céus, os anjos, em clarinadas
Suaves, tocam com esplendor,
A música campesina do nosso
Amor, que, envolto em rosas,
Faz do nosso amor um colosso,
Em tuas bochechas deliciosas
Escritor Adilson Fontoura
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