Não existem fórmulas prontas que solucionem
problemas de ninguém... Se existissem, bastava se usar essas tais fórmulas
resolutivas, e as situações incômodas, infelizes de cada um de nós seriam prontamente
resolvidas... Entretanto, o que na verdade existem são aconselhamentos
fraternos sensatos, que possam bem direcionar a quem esteja se sentindo
infeliz; de tal forma, que a pessoa se encontre harmoniosamente, seguindo pelo
difícil caminho de compreensão de si mesma... Tem um ditado popular que diz:
" quem se preocupa ou se ocupa demais com a vida alheia, esquece de se preocupar ou se ocupar com a própria vida; "... Assim, sempre temos algo a fazer de bom, de útil, de edificante a nós mesmos, sem deixarmos de fazer o mesmo ao nosso próximo; o adequado é saber conciliar esse fazer benevolente recíproco, cujo equilíbrio de bem-estar das partes envolvidas, irá gerar certamente uma satisfação coletiva... Cada um de nós tem a sua individualidade, o seu livre-arbítrio, a suficiência peculiar de escolher, de decidir o melhor pra si, sobretudo sem prejudicar a outrem... Passamos a vida muitas vezes, vivendo num meio social, como em família, por exemplo, e nos dedicamos tanto, nos envolvemos tanto, nos apegamos tanto aos problemas, aos sistemas de vidas alheios, que nos esquecemos de nós mesmos, do compromisso natural com o nosso bem-estar, enquanto os outros vão se beneficiando de nossa dedicação, sugando as nossas forças, agindo de forma egoísta, sendo incapazes de reconhecer o simples gesto de caridade de quem está ali para auxiliar, para servir espontaneamente... A força das coisas vai agindo em nossa vontade; sem percebermos, em dado momento nos cansamos, até porque o tempo vai passando, e as pessoas a quem beneficiamos com a nossa dedicação, sem se preocupar conosco, vão seguindo com as suas vidas... É então que, sentindo a indiferença, o desinteresse dos outros para conosco, ocorre o nosso despertar, o nosso interesse por nós mesmos... E é aí que, muitas vezes, sem precisarmos sair do lugar onde estamos, movidos por nossa introspecção, vamos aprendendo e sendo impulsionados a nos conhecermos interiormente; vamos aprendendo a viajar pelo túnel de nossa consciência, onde reside o nosso saber, explorando-a virtuosamente, modificando para melhor o nosso estado de espírito; sentindo a sensação agradável de leveza psíquica; passando a usar a nossa sensibilidade em nosso benefício, deixando um pouco de ajudar os outros, para também nos ajudar, nos confortar, sendo caridosos com nós mesmos; afinal, todos somos capazes de produzir para nós mesmos, um estado de satisfação interior, de bem-estar espiritual; basta que saibamos como fazê-lo: usufruindo de nossa humildade, de nossa sensatez, de nossa sabedoria, do amor que doamos aos outros e que também podemos, esse mesmo amor, doarmos a nós mesmos; do bem que fazemos aos outros e que também podemos fazer esse mesmo bem a nós mesmos; sem, necessariamente, termos que sair de onde estamos, ou que seja preciso se afastar dos nossos entes queridos... Todavia, se for o caso de haver afastamento, por uma decisão prévia bem pensada, optando-se por outro lugar pra se viver, que o façamos sem ressentimentos, para que, mesmo distante do antigo convívio, as relações afetivas parentescas possam continuar saudáveis, construtivas, cujo vínculo unitivo, movido pelas ondas fluídicas eletromagnéticas, mantém acesa a luz universal do amor. Para ser-se feliz, ou poder desfrutar de bons e prolongados momentos felizes, basta aprender a descobrir-se, a conhecer-se, a encontrar-se harmoniosamente consigo, mediante a simplicidade cotidiana do próprio viver.
" quem se preocupa ou se ocupa demais com a vida alheia, esquece de se preocupar ou se ocupar com a própria vida; "... Assim, sempre temos algo a fazer de bom, de útil, de edificante a nós mesmos, sem deixarmos de fazer o mesmo ao nosso próximo; o adequado é saber conciliar esse fazer benevolente recíproco, cujo equilíbrio de bem-estar das partes envolvidas, irá gerar certamente uma satisfação coletiva... Cada um de nós tem a sua individualidade, o seu livre-arbítrio, a suficiência peculiar de escolher, de decidir o melhor pra si, sobretudo sem prejudicar a outrem... Passamos a vida muitas vezes, vivendo num meio social, como em família, por exemplo, e nos dedicamos tanto, nos envolvemos tanto, nos apegamos tanto aos problemas, aos sistemas de vidas alheios, que nos esquecemos de nós mesmos, do compromisso natural com o nosso bem-estar, enquanto os outros vão se beneficiando de nossa dedicação, sugando as nossas forças, agindo de forma egoísta, sendo incapazes de reconhecer o simples gesto de caridade de quem está ali para auxiliar, para servir espontaneamente... A força das coisas vai agindo em nossa vontade; sem percebermos, em dado momento nos cansamos, até porque o tempo vai passando, e as pessoas a quem beneficiamos com a nossa dedicação, sem se preocupar conosco, vão seguindo com as suas vidas... É então que, sentindo a indiferença, o desinteresse dos outros para conosco, ocorre o nosso despertar, o nosso interesse por nós mesmos... E é aí que, muitas vezes, sem precisarmos sair do lugar onde estamos, movidos por nossa introspecção, vamos aprendendo e sendo impulsionados a nos conhecermos interiormente; vamos aprendendo a viajar pelo túnel de nossa consciência, onde reside o nosso saber, explorando-a virtuosamente, modificando para melhor o nosso estado de espírito; sentindo a sensação agradável de leveza psíquica; passando a usar a nossa sensibilidade em nosso benefício, deixando um pouco de ajudar os outros, para também nos ajudar, nos confortar, sendo caridosos com nós mesmos; afinal, todos somos capazes de produzir para nós mesmos, um estado de satisfação interior, de bem-estar espiritual; basta que saibamos como fazê-lo: usufruindo de nossa humildade, de nossa sensatez, de nossa sabedoria, do amor que doamos aos outros e que também podemos, esse mesmo amor, doarmos a nós mesmos; do bem que fazemos aos outros e que também podemos fazer esse mesmo bem a nós mesmos; sem, necessariamente, termos que sair de onde estamos, ou que seja preciso se afastar dos nossos entes queridos... Todavia, se for o caso de haver afastamento, por uma decisão prévia bem pensada, optando-se por outro lugar pra se viver, que o façamos sem ressentimentos, para que, mesmo distante do antigo convívio, as relações afetivas parentescas possam continuar saudáveis, construtivas, cujo vínculo unitivo, movido pelas ondas fluídicas eletromagnéticas, mantém acesa a luz universal do amor. Para ser-se feliz, ou poder desfrutar de bons e prolongados momentos felizes, basta aprender a descobrir-se, a conhecer-se, a encontrar-se harmoniosamente consigo, mediante a simplicidade cotidiana do próprio viver.
Escritor Adilson Fontoura
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