Sozinha na canoa,
a mulher entrevê o além;
não sabe, se o
que vê, é sonho ou realidade;
rema a canoa na
direção do que lhe convém;
talvez, quem
sabe, ela busca a sua felicidade.
A névoa densa não
lhe impede a visão crucial,
por isso, segue
em frente sem está temerosa;
a mulher na canoa
almeja a sua paz espiritual,
posto que, tão
sensível, ela sabe ser virtuosa.
No sonho que
vislumbra, nutre-se da emoção
onírica em ser
feliz no eterno paraíso celestial;
na realidade que
entrevê, desfruta da sensação
agradável de
sonhar com a eternidade angelical.
Só, na canoa, a
mulher sabe que senda percorrer;
e já, tão
convicta, ergue-se ante o portal luminoso
da eternidade,
que a acolhe em seu novo renascer
espiritual, que
fez-se real em seu sonho maravilhoso!
Escritor Adilson
Fontoura
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