Eu canto a poesia lírica
do íntimo instante de inspiração;
absorvendo em meus versos,
o fluir manso das águas cristalinas;
regando com águas poéticas
as plantas ribeirinhas, cheias
da emoção amorosa da natureza
aquática e vegetal divinas.
No lirismo dos meus versos,
as pedras limosas acolhem
com ternura o brotar das algas
verdosas, em meio ao frescor
das águas correntes; propiciando
aos peixes os nutrientes vegetais
abundantes, na transparência
prodigiosa da riqueza ambiental
marinha. Há também, nesse
instante mágico de singeleza
lírica, a captação das energias
benévolas na leveza das águas
fluídicas, irrigando a minha
consciência poética, da beleza
exuberante dos leitos aquáticos,
estimulando a imaginação criativa
no clarão sensível do sol espiritual.
Assim é o meu lirismo poético,
que brota sempre da magia
do íntimo instante dos lampejos
inspirados; em meio ao transe
translúcido da sutileza das coisas
imaginadas; ocultas no baú
efervescente de centelhas
a serem versejadas, no encanto
fenomenal de parir
a autêntica poesia!
Escritor Adilson Fontoura
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