Às vezes penso que
a minha poesia desce dos céus;
Chegando-me suave
pelas vozes dos anjos celestiais;
Decerto a sua
elaboração provém primeiro de Deus;
Para depois
alojar-se em meus recônditos espirituais.
Ouço, em qualquer
momento de inspiração, os sinais
Poéticos, que
muito sensibilizam os descrentes ateus;
Quando a componho
sinto-me viajar por túneis astrais
Luminosos, de
onde tiro o seu lirismo oriundo de Deus.
Mas a minha
poesia pertence também ao ilustre leitor,
Que já aprendeu a
admirá-la em toda sua simplicidade;
Ditoso é todo
artista que exerce a sua arte com amor;
A conserva em si,
hoje, amanhã, e por toda eternidade.
Deus me doou o
mérito de exercer tão agradável labor,
Que compartilho
com o leitor numa feliz cumplicidade!
Escritor Adilson Fontoura
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