sábado, 31 de maio de 2014

DOM POÉTICO


Às vezes penso que a minha poesia desce dos céus;
Chegando-me suave pelas vozes dos anjos celestiais;
Decerto a sua elaboração provém primeiro de Deus;
Para depois alojar-se em meus recônditos espirituais.
 
Ouço, em qualquer momento de inspiração, os sinais
Poéticos, que muito sensibilizam os descrentes ateus;
Quando a componho sinto-me viajar por túneis astrais
Luminosos, de onde tiro o seu lirismo oriundo de Deus.
 
Mas a minha poesia pertence também ao ilustre leitor,
Que já aprendeu a admirá-la em toda sua simplicidade;
Ditoso é todo artista que exerce a sua arte com amor;

A conserva em si, hoje, amanhã, e por toda eternidade.
Deus me doou o mérito de exercer tão agradável labor,
Que compartilho com o leitor numa feliz cumplicidade!
 
Escritor Adilson Fontoura
 




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