Abrigo-te, amor,
no lar amoroso
do meu coração,
quando ausenta-te
de mim, só por
breve instante;
só assim consigo
conter, a minha
indesejada solidão,
quando tenho-te
em alma, em meu
pensar edificante.
Não há melhor
lugar íntimo para
para ter-te, amor,
senão em meu
ninho afetuoso,
que cativa-te qual
flor aromatizante;
aonde preservo-te
com meigo carinho
em alegre emoção;
aonde banho-te
com seiva cheirosa
de planta vivificante.
Acolho-te, amor,
como abelha-rainha;
como fêmea fecunda
em meu lar interior,
mel doce de amor,
fiel ao teu bem-querer;
dou-te sempre o líquido
seminal, propiciando-te
a fertilização profunda,
para que uma nova
vida possa germinar-se
no casulo do teu ser.
O melhor lugar para
amar-te, é mesmo
em nosso ninho
de amor, onde há
em cada íntimo recanto,
o aroma sensual
das nossas almas
enamoradas; onde
produzimos o nosso
mel de amor, após
colhermos o doce
néctar da flor;
enquanto gotículas
fluídicas multicoloridas
nos energizam, pelas
mãos perispirituais
das almas sublimadas.
Escritor Adilson Fontoura
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