Qualquer coisa penso, às vezes em fazer;
Mas quando vou fazer, logo me
chateio;
Pois não queria fazer o
que pensei, creio;
Então faço o que me
dá prazer: escrever!
Fiz tanta coisa, mas
só com algum prazer;
O que fiz, sem me
aprazer, ocorreu enleio;
Sim, faço algo, porém escrevo
de permeio;
Se não escrevo, sinto o pesar do desprazer.
Já não faço tanta coisa. Escrever me basta!
O pouco que faço é com a luz
do amor acesa.
Se fizer algo sem amar
minha vida desgasta.
Faço o que agrada a
minha íntima natureza.
Se for para escrever, sem
nutrir-me do amor
Que emana da escrita, deixo de ser escritor!
Escritor Adilson Fontoura
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