sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CHUVA POÉTICA

Enquanto a chuva cai, eu penso em fazer uma poesia,
             Que possa senti-la chovendo em minha alma poética;
                       Uma poesia que me proteja da chuva, em sua moradia
                                        Cheia de versos líricos a serem recitados qual prédica.
 
                               Enquanto a chuva cai, o sol tímido pouco clareia o dia,
                        Retraindo os meus versos rimados, porém sem métrica;
             Chove lá fora...  E a chuva poética nutre a minha poesia!
Os versos aquosos certamente provêm da tradição épica.
 
A chuva cai... Enquanto eu teço os versos tão chuvosos!
           Uma mistura ( da chuva material com a chuva espiritual),
                         Inunda a minha poesia, contente com os versos pluviosos!
 
                     Ó, sonhos chuvosos, que produzem a poesia tão invernal!
            Já tão desperto do sono, no alvorecer do dia ensolarado,
Lembro-me da chuva onírica nesse soneto agora acabado!
 
Escritor Adilson Fontoura
 

http://www.recantodasletras.com.br/autores/morenoliterato
 

 


 




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