Enquanto a chuva cai, eu penso em fazer uma poesia,
Que possa senti-la chovendo em minha alma poética;
Uma poesia que me proteja da chuva, em sua moradia
Cheia de versos líricos a serem recitados qual prédica.
Enquanto a chuva cai, o sol tímido pouco clareia o dia,
Retraindo os meus versos rimados, porém sem métrica;
Chove lá fora... E a chuva poética nutre a minha poesia!
Os versos aquosos certamente provêm da tradição épica.
A chuva cai... Enquanto eu teço os versos tão chuvosos!
Uma mistura ( da chuva material com a chuva espiritual),
Inunda a minha poesia, contente com os versos pluviosos!
Ó, sonhos chuvosos, que produzem a poesia tão invernal!
Já tão desperto do sono, no alvorecer do dia ensolarado,
Lembro-me da chuva onírica nesse soneto agora acabado!
Escritor Adilson Fontoura
http://www.recantodasletras.com.br/autores/morenoliterato
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