Quando estou amando, costumo colher flores
silvestres e ofertá-las para o meu amor;
por isso que a minha amada tem o cheiro
suave dos vergéis floridos campesinos;
por isso que o nosso lindo amor se nutre
da beleza singela das multicoloridas flores.
Tão floridos estão os nossos corações
enamorados, repletos das seivas vegetais;
que fluem viscosas por entre os nossos corpos,
num êxtase excitante de amorosa sensualidade.
Quão deliciosa é a nossa sensação sentimental
por compartilharmos a cumplicidade amorosa;
sentindo o frescor agradável do nosso lar
florido,
após o passeio prazeroso pelos campos
aprazíveis;
Você sabe amor, que precisamos das energias
vegetais que exalam das plantas orvalhadas;
porque elas nutrem o nosso amor com tamanha
naturalidade, que une-nos em doação mútua
dos nossos viços amorosos, que se acumulam
como bálsamos lenitivos em nossas almas
sintonizadas com as excelsas afinidades
sensoriais que constituem o nosso bem-querer.
E haveremos, sim, de absorvermos em nossa
essência amorosa, continuamente, os fluidos
vegetais revigorantes que fluirão em nossas
veias espirituais, nos harmonizando com
os elementos naturais, dentro dos quais,
Deus age incessante com a Sua Suprema
Sabedoria, refletindo assim, em nosso
sensível sentimentalismo, a unicidade
consciente de nossa sublimidade amorosa.
Escritor Adilson Fontoura
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