Não há como deixar
de revelar à natureza
(que é Deus tão natural)
o nosso lindo amor;
que agora o expomos
tão despido dos nossos
sinceros sentimentos
amorosos, sob a luz
tépida do sol, à beira
do riacho de águas
frescas e límpidas;
em meio ao nosso
aprazer de vermos
que os peixinhos
multicoloridos
nadando ariscos
e submersos, já
tão cúmplices
de nossa alegria
afetiva, nos veem,
tão embevecidos!
Deveras, amor, quão
é tão edificante
compreendermos,
que o modo mais
conveniente para
amar-nos com harmonia,
é retirando a sabedoria
amorosa que Deus coloca
na unidade das coisas
naturais, evidenciando-se
o caráter simples do viver
mútuo espontâneo
que une todos os seres
e todas as coisas,
convergindo para
a coesão benevolente
de bem-estar físico
e espiritual de tudo
que existe, movendo-se
em Deus, com Deus
e para Deus, no Cosmo
eterno e infinito!
Escritor Adilson Fontoura
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